Calvin e seus Amigos

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O assunto merece uma atenção especial

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Resumo do TP 6


Unidade 21
Seção 01: A construção da argumentação
Seção 02: A tese e seus argumentos
Seção 03: Qualidade da argumentação
Os estudos sobre língua e linguagem sugeridos no TP6 consideram que ao utilizarmos a linguagem, consequentemente conduzimos uma alteração na concepção dos interlocutores, com uma proposta direcionada ao convencimento de nossas ideias.
O texto é considerado argumentativo quando concebe a conciência de produzir ou transformar a concepção do ouvinte e/ou leitor. Vale considerar que as formas de organizar a tese e os argumentos, necessariamente não são as mesmas, podendo sofrer variações diversas, dependendo, incluisive da situação e da finalidade comunicativas.
Uma tese, para ser fortemente defendida, necessário se faz que seja bem argumentada. Os argumentos assumem o papel de comprovação da tese.
Os argumentos de que um autor se vale para comprovar sua tese, são construídos de várias maneiras: argumentos baseados no senso comum, em provas concretas, argumentação por ilustração, por exemplo, argumento de autoridade e por raciocínio lógico.
Para caracterizar a qualidade da argumentação, é indispensável levar em conta a clareza do objeto, ou seja, daquilo que é comprovado pela tese e também a solidariedade entre os argumentos.
Partindo do pressuposto que argumentar é firmar uma posição diante de um problema, um compromisso com a informação e o conhecimento, não é possível construir uma boa argumentação com frágeis, incoerentes e falsos argumentos.
Caracterizar uma argumentação como boa ou com defeito não é uma tarefa fácil, uma vez que essa característica tem sempre uma relação inadequada quando não estabelece condições para que os objetivos sejam alcançados.
Unidade 22
Seção 01: O planejamento
Seção 02: O planejamento: estratégias
Seção 03: A escrita
Para integrar a multiplicidade das propostas de leitura e escrita e dar conta da evolução dessa prática, o melhor caminho é organizar as aulas de maneira que a produção textual ou a prática de leitura se aproximem da realidade do aluno e da função sócio-comunicativa da língua e da linguagem.
Não é de grande valia para o professor que não possui boa prática leitora e escritora planejar uma aula de escrita e leitura baseada na prática e no diálogo reflexivo, considerando que a reflexão sobre o processo de planejamento está relacionado com o comportamento escritor e leitor do sujeito mediador do processo.
O planejamento de um texto depende da situação sócio comunicativa na qual ele está ou será inserido.
O professor, promotor de situações e atividades que trabalham a técnica de análise de uma produção textual, tende a gastar, devido as suas experiências, muito tempo em tarefas de planejamento: uns rabiscam, fazem listas, planejam mentalmente, lendo, revendo e anotando, porém, não há regras, há desenvolvimento de alternativas que podem contribuir com a criação, planejamento, escrita e revisão dos textos.
O planejamento das estratégias tem uma relação relevante com o objetivo da atividade e com o gênero da produção, razão pela qual as estratégias devem ser diversificadas de forma que os alunos sejam motivados a descobrirem seu próprio estilo de planejamento de acordo com a finalidade da produção.
O processo de escrita requer do autor uma produção reflexiva. É responsabilidade da escola ensinar o aluno a escrever um texto construindo um diálogo com ele, elaborando questionamentos norteadores para a qualidade do texto. São questionamentos que servem como guia para o aluno durante a produção tesxtual de maneira que ele tenha autonomia para continuar desenvolvendo sua ideia, bem como de mudá-la, se preciso for.
Unidade 23
Seção 01: O processo de produção textual: revisão e edição
Seção 02: A revisão e a edição
Seção 03: Estratégias de revisão e edição
Produzir textos é um processo que envolve diferentes etapas: planejar, escrever, revisar e re-escrever. A revisão vai além da ortografia e foca os propósitos do texto; não consistesimplesmente em corrigir erros orto´gráficos, mas se preocupa em cuidar para que o texto cumpra sua finalidade comunicativa.
As situações de revisão desenvolvem a reflexão sobre o que foi produzido por meio da troca de opiniões e críticas, principalmente se o autor se distanciar do texto como produtor e revisa-o se colocando na condição de leitor fazendo interrogações do tipo: que sentido tem isso? O que significa essa ou aquela ideia? Assim é possível enxergar as fragilidades do texto.
A edição, que podemos considerar a última etapa do processo de produção, exerce uma função importante no que se diz respeito a reajustes finais do texto. É na edição o momento de polir o texto, de melhorar o seu desenvolvimento, enriquecer suas ideias e marcar a sua essência, mais que isso, polir considerando também a coesão, a coerência, a pontuação e ortografia, elementos indispensáveis para um boa interpretação textual.
Unidade 24
Seção 01: Adolescentes, leitura e professores
Seção 02: A qualidade literária é primordial no livro para adolescentes
Seção o03: Existem boas formas de explorar a literatura na escola?
Essa unidade do Tp 6 começa abordando uma das questões mais discutidas nas salas dos professores no que diz respeito ao assunto das práticas cotidianas de leitura dos nossos alunos. É tão comum ouvirmos as lamúrias dos professores de que os adolescentes não gostam de ler, de que são preguiçosos, desinteressados ou atraídos por outros meios: "é mais fácil ver ao filme do que ler o livro". Não vamos desconsiderar que na fase explosiva de hormônios, diante do embalo ansioso e apressado das descobertas, o livro se torna menos atrativo ao adolescente. Eu disse, se torna, porque aqui é o espaço onde começa o show do professor leitor, apaixonado,, que anseia em despertar no aluno o prazer em ler, o professor tão envolvido com a literatura, que mesmo diante de tantas complexidades e novidades que tem a adolescência, ele consegue tornar o livro atrativo e prazeroso nas mãos explosivas de alunos adolescentes.
Daí outra cena se forma no show. Pesquisas revelam que os brasileiros leem pouco quando comparados, por exemplo, aos chinesesm franceses e cubanos, infelismente, entre os brasileiros dessas pesquisas, é considerável o número de professores. Daí surgem as inquietações: Como despertar o gosto pela leitura se o professor não é um bom modelo? Como indicar uma literatura adequada a idade se não há conhecimento suficiente da variedade existente na biblioteca?
A escola, e direcionando mais precisamente ao professor, precisa tomar posso do saber literário e dirigir aos seus alunos uma leitura apropriada e proveitosa. Isso requer formação leitora e bom modelo de professor pesquisador e leitor.

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