Seção 01: A gramática e o ensino produtivo
Seção 02: A gramática e o ensino reflexivo
Seção 03: A gramática e o ensino prescritivo
O ser humano, em seus primeiros contatos sociais e familiares já apresenta em sua linguagem as regras básicas da estrutura da língua. Uma criança, por exemplo, por volta dos seis anos de idade já conhece essas regras e sua estrutura.O que não é garantido nesse período é o domínio das exceções apresentadas pela gramática.
Para entendermos melhor a nossa conversa, vamos tentar conceituar gramática, considerando-a como um conjunto dos recursos linguísticos que o falante aciona, mesmo inconciente, ao fazer uso da língua. Seguindo então esse pensamento, é possível afirmarmos que o sujeito domina os recursos da língua ainda que não faça isso direcionando aos estudos de regras que são apresentados pela professora de Português quando entramos na escola, afinal, esse conhecimento adquirido antes do acesso à escola está presente na oralidade e também na escrita de todos os falantes.
No entanto, vale considerar que a gramática implícita não fica anestesiada apenas no saber informal, que parte das relações do falante, na medida que este vai entrando em contato com as novas situações de comunicação e outros usos de língua, essa gramática vai se estendendo e ganhando outros horizontes.
No processo ensino-aprendizagem da língua, a presença da gramática interna não pode ser descartada, mas também levar em conta que o trabalho não pode ser baseado apenas nesse aspecto, é preciso ampliar os caminhos, criar as oportunidades para que todos ampliem seus usos da língua nas mais diversas situações de comunicação, principalmente quando se considera importante o ensino-aprendizagem produtivo da língua.
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