Calvin e seus Amigos

Calvin e seus Amigos
O assunto merece uma atenção especial

sábado, 23 de janeiro de 2010

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Fevereiro - Mês de voltar ao trabalho

Volta às aulas é superlegal. Conhecer os colegas novos, rever os amigos, contar tudo sobre as férias, entrar para uma nova série e aprender um universo de informações que você nem imagina que existia. Depois de um período de descanso, o início das aulas é praticamente a data oficial de uma vida nova, mostra que o ano começou para valer.
Então desejo aos meus colegas de trabalho, aos alunos e suas respectivas famílias, um ano letivo 10. Que juntos possamos marcar esse tempo com alegria e entusiasmo e muito, muito conhecimento compartilhado e adquirido.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Para o 5º e 6º anos

O ato de desenvolver no aluno a prática da escrita, requer do professor sempre uma criatividade e uma dinâmica atrativas aos alunos. Pensando nessa ideia é que estou sugerindo algumas atividades de ortografia que desenvolvem a escrita segundo a norma padrão e atrai o aluno para a execução das mesmas.

Aproveitem!!!
Boa aula!!!






Trabalhando Dificuldade Ortográfica




Como professor e professora gostam muito de um frufru, resolvi postar esse modelo de atividade para desenvolver uma tarefa com dificuldade ortográfica.




quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Círculos de Leitura



> Os círculos de Leitura se constituem em atividades desenvolvidas em momentos específicos de vicências de leituras pelos professores, na escola e/ou outros espaços, utilizando diferentes suportes textuais.


Objetivo

> Aproximar os professores das diferentes linguagens, viabilizando um espaço para o diálogo com a literatura, o cinema, a música e a pintura.


Metodologia

> Sentados em círculos, os alunos, sob a orientação de um mediador, deverão ler um texto lliterário, assistir a um filme, ouvir uma música ou apreciar uma pintura. No caso de um texto literário, todos deverão ter a cópia para acompanhar a leitura. Após a leitura expressiva do mediador, abre-se para os comentários. Em se tratando do filme, da música ou da pintura segue-se o mesmo procedimento. Para que esta atividade seja bastante produtiva o mediador deve estar preparado para instigar um aprofundamento das leituras das diversas linguagens.


> Os círculos poderão ser trabalhados a partir de diferentes estímulos, a exemplo de temas tratados por diferentes autores: a viagem, o amor, a vida/morte, a memória, a solidão, a infância, dentre outros.


> A escola da temática é que vai definir a seleção do acervo. A depender do motivo poder-se-á estabelecer um percurso pela tradição clássica literária até a contemporaneidade, ma perspectiva de compreender as marcas intertextuais nas obras a serem estudadas.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pintora Brasileira: A arte de Tarsila não tem preço



Mário de Andrade e Oswald de Andrade, figuras masculinas e literárias principais da Semana de Arte Moderna de 1922, tiveram um contraponto em Tarsila do Amaral, mulher e pintora. Bela, chamada de musa do movimento modernista, foi nossa primeira grande artista contemporânea. Deixou pinturas ousadas, inovadoras, de um colorido alegre, formas únicas. Nascida em 1889, paulista de Capivari, foi estudar em Paris em 1920. Lá estava durante a famosa Semana, sobre a qual ficou sabendo por cartas trocadas com a também pintora Anita Malfatti. De volta em 1923, encontrou o país borbulhando culturalmente. Em 1928, casada com Oswald, Tarsila lhe pinta como presente de aniversário a tela Abaporu - antropófago, em tupi. Inspira então o Manifesto Antropófago. Separada de Oswald em 1929, seguiu pintando e inovando. Morreu aos 87 anos, em 1973. Em 1995, um colecionador argentino compraria Abaporu por 1,5 milhão de dólares: é a tela mais cara vendida no Brasil, avaliada hoje em 7 milhões de dólares. A arte de Tarsila não tem preço.

FONTE: Revista Aprende Brasil. Out/Nov - 2006, p.14

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Na prática...


Atividades simples podem ajudar a desenvolver a interpretação e a compreensão de textos


- Todas as séries, vá além dos livros didáticos. Coloque os alunos em contato com diferentes tipos de texto para que eles entendam que a leitura não se limite ao aprendizado da gramática e à decodificação das palavras. isso amplia a visão de mundo da criança.


- Mostre a importância da leitura na vida dos alunos, se ela serve para ler as notícias, compreender mensagens, ou seja, dê ao aluno a oportunidade de entender o que é a leitura e o espaço que ela ocupa na vida dele.


- Avalie o conhecimento prévio dos alunos em relação ao texto estudado. Também explique o objetivo do texto proposto [informativo, descritivo, etc].


- Explique que a leitura de um mesmo texto pode ter mais de um objetivo: comparação com outro; procurando saber o que o autor quis dizer; buscando saber o que o professor quer que o aluno compreenda; ou procurando uma multiplicidade de sentidos.


- Conhecimento da língua: avalie se o texto possui recursos linguísticos conhecidos dos alunos e explique os termos que podem gerar dúvidas.


- Conhecimento social: avalie se o texto possui informações do universo dos alunos e, se for necessário, fale sobre as referência históricas, geográficas, mitológicas e literárias.


- Conhecimento histórico: avalie se os alunos conhecem as circunstâncias históricas em que o texto foi produzido.


- Incentive o hábito de ler. Mostre para seus alunos que a leitura é um prazer e não um dever.

Por trás das letras


Ler é saber compreender e interpretar, tarefa cobrada na vida escolar e, depois, na vida adulta. Mas a existência de pessoas com dificuldades para decifrar uma mensagem ou relacionar um texto com outro coloca um desafio para os professores: como desenvolver a capacidade de interpretação dos alunos?


Se não aprenderem a compreender textos, os estudantes de hoje vão engrossar ainda mais as já preocupantes estatísticas de analfabetismo funcional - problema em que a pessoa, mesmo sabendo ler um enunciado simples, como um bilhete, por exemplo, não tem a habilidade para entender o que está escrito.


"Os índices de analfabetismo funcional estão em crescimento no Brasil", alerta Marta Morais de Costa, diretora do departamento de Letras da PUCPR. Segundo o Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional [INAF] braço social do IBGE, apenas um em cada quatro jovens e adultos brasileiros consegue compreender totalmente as informações contidas em um texto e relacioná-las com outros dados. O restante mal consegue identificar informações simples e é incapaz de interpretar um texto mais longo ou com alguma complexidade.


Muitas vezes, o texto não precisa ser longo e nem complexo demais. Segundo dados do Indicador Nacional de Analfabetismo, apenas 26% da população brasileira consegue retirar uma informação de uma frase, ou seja, se houver mais de uma frase ou mais de uma informação, a pessoa não entende.


Não se trata de pessoas que nunca foram à escola. "Há uma carência em todos os níveis escolares. Os índices de reprovação em testes como da OAB, comprovam isso", afirma Marta. É preciso mudar a mentalidade em relação ao analfabetismo funcional. E não se trata de um problema de dinheiro, mas sim educacional.

Especial Paulo Freire


"Não existe nada que me envergonhe de ser um professor. Eu sou um professor. Ensinar é absolutamente fundamental."


Depois de alguns dias na prisão, Paulo Freire foi procurado por um oficial que disse a ele haver muitos recrutas analfabetos no quartel e, sendo ele um professor, se poderia alfabetizá-los. Resposta óbvia de Paulo Freire:


"Mas, meu filho, é exatamente por fazer isso que estou preso!"

Canção Óbvia - Paulo Freire



"Escolhi a sombra de uma árvore para meditar
no muito que podia fazer enquanto te esperava
quem espera na pura esperança
vive um tempo de espera qualquer.


Por isso enquanto te espero
trabalharei nos campos e dialogarei com homens, mulheres e crianças
minhas mãos ficarão calosas
meus pés aprenderão os mistérios dos caminhos
meu corpo será queimado pelo sol
meus olhos verão o que nunca tinham visto
meus ouvidos escutarão ruídos antes despercebidos
na difusa sonoridade de cada dia.


Desconfiarei daqueles que venham me dizer
à sombra daquela árvore, prevenidos
que é perigoso esperar da forma que espero
que é perigoso caminhar
que é perigoso falar...
porque eles rechaçam a alegria da tua chegada.


Desconfiarei também daqueles que venham me dizer
à sombra desta árvore, que tu já chegaste
porque estes que te anunciam ingenuamente
antes te denunciavam.


Esperarei por ti como o jardineiro
que prepara o jardim para a rosa
que se abrirá na primavera."
Assim continua sendo, em nós, Paulo Reglus neves Freire

sábado, 9 de janeiro de 2010

Recursos Didáticos



TECNOLOGiA + CONTEÚDOS = OPORTUNIDADES DE ENSINO


FONTE: REVISTA NOVA ESCOLA - Nº 223, P. 50-58


TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instântaneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas.

Qual desses sentimentos mais combina com o seu:

expectativa pela chegada de novos recursos?
Empolgação com as possibilidades que se abrem?
Temor de que eles tomem seu lugar?
Desconfiança quanto ao potencial prometido?
Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?



A reportagem, completa na Revista Nova Escola apresenta um painel para todas as disciplinas que mostra quando - e como - as novas ferramentas são imprescindíveis para a turma avançar.
Escolhi trabalhar na minha área...
LÍNGUA PORTUGUESA


TECNOLOGIAS

* Ferramentas de publicação
* Processadores de texto
* Sites de áudio e vídeo



CONTEÚDOS

* Comunicação oral
*Produção de textos
* Análise e reflexão sobre a língua



OPORTUNIDADES DE ENSINO

* Criar blog
* Produzir podcasts
* Realizar e publicar vídeos
* Revisar e editar textos no computador


Ainda nessa proposta encontrei num livro de Língua Portuguesa, um texto super bacana que ajudará o professora a trabalhar essa proposta.
Segue...



Meu Querido Blog
O diário do século XXI é on-line para a galera poder bisbilhotar


Os melhores diários do passado tinham um pequeno cadeado. A moça escrevia seus sentimentos mais íntimos no caderno e passava a chave para que ninguém ficasse sabendo o que lhe ia pela alma. O blog também é um diário, só que com a intimidade virada de cabeça para baixo: é colocado na internet para ser bisbilhotado por todo mundo. Escrever um diário on-line exige desprendimento da própria intimidade e pouquíssimo conhecimento de internet. É só seguir o passo a passo que aparece nos sites que oferecem esse serviço.[...]
Blog é uma abreviação de weblog, ou, em português, arquivo na rede. As possibilidades são infinitas. Pode-se juntar texto próprio com imagens, sons, desenhos tirados da rede e mesmo dos sites que os abrigam. A diferença em relação às antigas páginas pessoais na rede é que, no blog, tudo é escancarado, e o visitante pode deixar comentário ou as próprias fotos. E tudo isso gratuitamente.[...]



Veja Especial Jovens - Seção Comportamento.
São Paulo, Abril, agosto de 2003.


Publicado em: BELTRÃO, Eliana Santos, Tereza Gordilho. Novo diálogo:língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2007.

Dinâmica para Sala de Aula

A Orquestra


Ao trabalhar uma dinâmica em sala de aula, o professor deverá levar em consideração alguns aspectos importantes para o seu desenvolvimento:
1. Qual a proposta? Trabalhar a dinâmica com algum direcionamento específico, de forma que a atividade não ganhe uma característica de "matar o tempo" e sim de um momento prazeroso de aprendizagem.
2. Qual o objetivo? Pensar no que se espera com aquela dinâmica, o que ela oferece de significativo para o processo ensino-aprendizagem.
3. Qual ensinamento? É bom pensar numa dinâmica que cause reflexão, melhoria no comportamento, mudança de atitude e opinião.
ORQUESTRA - a dinâmica que apresentamos a seguir, conduz à turma a uma reflexão acerca das diferenças de habilidades e potenciais que cada um tem, levando em conta o respeito e aceitação do individualismo trabalhando o coletivo.
Número de participantes: todos do grupo
Material necessário: recurso humano
Desenvolvimento:
O professor organiza um círculo e dispõe todos os participante sentados.
O professor orienta os participantes, de forma individual, a desenvolverem uma função. Assim, alguns devem lavar, outros tocam tambor, outros dançam, desenham, tocam flauta, etc (é só usar a imaginação).
Aprendemos com isso que cada um de nós fazemos uma atividade diferente, ou a mesma de maneira diferente...

Texto: Letras e Números




Vejam que não é difícil, afinal, a capacidade humana é surpreendente!!!
3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV0MD0 DU45 CR14NÇ45 8R1NC4NDO N4 AR314. 3L45 7R48LH4V4M MU170 CON57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R31A C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4SS4G3N5 1N73RN4S.
QU4NDO 35T4V4M QU453 4C484NDO, V310 UM4 OND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R3I4 3 35PUM4. 4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RÇ0 3 CU1D4D0, 45 CR14NÇ45 C41R14M N0 CH0R0.[
C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3Ç4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.
C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1Ç40: G4574M0S MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0NS7RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M0S 73MP0 P4R4 C0N57RU1R, M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R, 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!!!
S0 0 QU3 P3RM4N3C3: 4 AM124D3, 0 4M0R 3 0 C4R1NH0... 0 R3570 3 4R314.
Qualquer grande dificuldade poderá está relacionada a algum erro de digitação!
Meninas e Meninos... são todos capazes!




Bullyinng: é preciso levar a sério



Esse tipo de violência tem sido cada vez mais noticiado e precisa de educadores atentos para evitarem consequências desastrosas.
Andréia Barros [novaescola@atleitor.com.br], de João Pessoa PB
Entre os tantos desafios da escola, está posto mais um - o bullying escolar. O termo, sem tradução exata para o português, tem sido cada vez mais reportado. É um tipo de agressão que pode ser física ou psicológica, ocorre repetidamente e intencionalmente e ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas.
"Ninguém sabe como agir. As escolas geralmente se omitem. Os pais são sabem lidar corretamente, as vítimas e as testemunham se calam. O grande desafio é convocar todos para trabalhar no incentivo a uma cultura de paz e respeito às diferenças." Setencia a promotora Soraya Escorel, membro da comissão organizadora do I Seminário paraibano sobre Bullying Escolar.
Esse termo não tem coorespondente em português. Em inglês refere-se à atitude de um bully (valentão). Objeto de estudo pela primeira vez na Noruega, o bullying é utilizado para descrever atos de violência conota alguém em desvantagem de poder, sem motivação aparente e que causa dor e humilhação a quem sofre.

Humor com Reflexão

Regras Impostas - Quando a conversa é sempre proibida, você perde a chance de favorecer a trova de ideias.





Didática Inadequada - Não adianta exigir que os alunos cumpram as tarefas se a estratégia de ensino e o tema não dizem nada a eles.




Falta de Autoridade - O que se espera da escola é conhecimento. É isso que faz o aluno respeitar o ambiente à sua volta. Se a aula está um tédio, ele vai procurar algo mais interessante para fazer.



Indisciplina

Por trás desse problema - visto pelos professores como um dos principais entraves da boa Educação -, há a falta de conhecimento sobre o tema e de adequação das estratégias de ensino
BEATRIZ VICHESSSI
Publicação da Revista Nova Escola/ Outubro 2009, p.p.78 a 89

Sua paciência está por um fio. A garotada voa pelos corredores, conversa em sala, briga no recreio, insiste em usar boné e em trazer para a sala materiais que não são de estudo. Cansado e confuso o professor se sente com os braços atados e autoridade abalada. Não suporta mais cenas que vê e não sabe o que fazer. Quer obediência! Quer controle! Quer mudanças no comportamento dos alunos!
Calma... Respire... Se você sonha com uma turma atenta e motivada, a primeira mudança necessária talvez esteja em você.
As estratégias usadas atualmente por grande parte dos professores para lidar com a indisciplina têm sido desastrosas e estão na contramão do que os especialistas apontam ser o mais adequado. Pesquisa realizada em 2008 pela Organização dos Estados Ibero-Americanos com cerca de 8,7 mil professores mostrou que 83% deles defendem medidas mais duras em relação ao comportamento dos alunos, 67% acreditam que a expulsão é o melhor caminho e 52% acham que deveriam aumentar o policiamento nas escolas.
Se a repreensão funcionasse, a indisciplina não seria apontada como o aspecto da Educação com o qual é mais difícil lidar em sala de aula, como mostrou outra pesquisa, da Fundação SM, feita em 2007 com 3,5 mil docentes de todo o país. Até mesmo os alunos acreditam que o problema vem crescendo.
Apresentamos algumas dicas para o professor encaminhar o problema.Não se trata de um manual de instruções.
Distinguir as regras morais das convivências e discutí-las;
Equilibrar de maneira justa sua reação a um problema;
Conquistar autoridade com o saber e o respeito ao aluno;
Ter como objetivo construir um ambiente cooperativo;
Agir na hora certa e sempre manter a calma;
Incentivar e respeitar a autonomia do aluno;
Ficar alerta porque a disciplina nunca acaba.
As questões ligadas à disciplina são de natureza humana. Portanto, complexas e incertas. Esse é um ponto de partida para quem convive com o problema. Para se sair bem, é preciso estudar muito e sempre revisitar o tema.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Governo Federal investe em Educação


Governo Federal invete mais em Educação e amplia a escolaridade obrigatória
Beatriz Santamauro. Com reportagem de Bianca Bibiano
Ilustração: Mario Kanno
Fonte: MEC e IBGE
Em novembro, a aprovação da Emenda Constitucional nº 59 determinou o aumento do orçam,ento do governo federal para o Ministério da Educação [MEC]. Com o fim da Desvinculação das Receitas da União [DRU], a verba será ampliada gradualmente até 2011. A nova regra determina também a universalização da pré-escola e do Ensino Médio, tornando obrigatória a matrícula para crianças e jovens entre 4 e 17 anos. O prazo para as redes se adaptarem é 2016. "A intenção é que a nova verba seja aplicada nos programas de construção das escolas de Educação Infantil e de Ensino Médio profissionalizantes, nos de formação inicial e continuadas de professores", diz Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, Secretária de Educação Básica do MEC.
Entenda o impacto das mudanças nos gráficos acima.


Dicas Pedagógicas




A Revista Nova Escola - Dezembro de 2009 apresenta 50 ideias para 2010. É uma lista de ações indispensáveis ao trabalho do professor para garantir um ano de sucesso. A partir da página 40

Confira também no site: http://www.ne.org.br/


Fiz um recorte do que foi publicado na revista e faço questão de publicar nesse espaço de troca.


PLANEJAMENTO
1. Adapte o currículo da rede à realidade.
2. Estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo.
3. Administre bem o horário de trabalho.
4. Antecipe as respostas dos alunos.
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
5. Selecione os recursos para cada atividade.
6. Reorganize a sala de acordo com a tarefa.
7. Aproveite todo o material disponível.
8. Não tranque os livros no armário.
9. Exponha os trabalhos dos alunos.
10. Peça ajuda para arrumar o espaço.
11. Transgrida e mude sua prática.
GESTÃO DA SALA DE AULA
12. Exponha a rotina diariamente.
13. Negocie acordo com a garotada.
14. Tenha interesse pelas ideias dos estudantes.
15. Torne a lição de casa uma tarefa de mais aprendizagem.
16. Enriqueça seu trabalho com as parcerias.
RESPEITO À DIVERSIDADE
17. Ao formar grupos, junte saberes diversos.
18. Acompanhe quem tem mais dificuldade.
19. Considere e valorize as competências.
20. Valorize sua relação com os alunos.
21. Fique atento à experiência de todos.
22. Crie um ambiente de aceitação.
23. Dê o exemplo e não se omita no dia a dia.
AVALIAÇÃO
24. Faça sempre um diagnóstico inicial.
25. Diga ao aluno o que espera dele.
26. Documente os trabalhos significativos.
27. Avalie o potencial de aprendizagem.
28. Compartilhe os erros e os acertos.
29. Note aspectos pertinente no momento de avaliar.
30. Use a avaliação para mudar o rumo.
31. Reflita sobre sua atuação para melhorar.
RELAÇÃO COM A COMUNIDADE
32. paute reuniões com os pais.
33. Faça parcerias com os responsáveis.
34. Informe-se sobre familiares.
35. Esclareça os objetivos as pais, deixe-os informados.
36. Resolva questões recorrentes.
37. Olhe para o entorno e participe.
TRABALHO EM EQUIPE
38. Planeje com a ajuda dos colegas.
39. Recorra ao coordenador pedagógico.
40. Discuta sobre o ensino e a aprendizagem.
41. priorize as relações profissionais.
42. Toda experiência enriquece: tanto a antiga quanto a mais jovem.
FORMAÇÃO
43. Identifique e supere suas dificuldades.
44. Mostre seu trabalho em outros lugares.
45. Aprenda com a prática dos outros.
46. Continue os estudos para crescer sempre.
47. Use a tecnologia para ensinar.
48. Assista a palestras sobre sua área.
49. Seja uma pessoa melhor ao diversificar seus interesses e conhecimentos.
50. Procure planejar seu futuro.





Nota sobre o Autor

Artur Gomes de Morais é professora da Universidade Federal de Pernambuco [UFPE] e tem pós-doutorado em Psicologia pela Universidade de Barcelona, na Espanha.
______TRECHO DO LIVRO _____
"Vemos, frequentemente, que a escola cobra do aluno que ele escreva certo, mas cria poucas oportunidades para refletir com ele sobre as dificuldades ortográficas da nossa língua. Creio que é preciso superar esse duplo desvio: em vez de se preocupar mais em avaliar, em verificar o conhecimento ortográfico dos alunos, a escola precisa investir mais em ensinar, de fato, a ortografia. No dia a dia, os erros de ortografia funcionam como uma fonte de censura e de discriminação, tanto na escola como fora dela. No interior da escola, a questão se torna extremamente grave, porque a competência textual do aluno é confundida com seu rendimento ortográfico: deixando-se impressionar pelos erros que o aprendiz comete, muitos professores ignoram avanços que ele apresenta em sua capacidade de compor textos.
Essa lamentável distorção tem suas consequências. Todos conhecemos pessoas que, mesmo depois de muitos anos de escolaridade, se sentem constrangidas quando têm de escrever, quando precisam redigir seus próprios textos, porque têm 'medo de erras'."

Estante/ Resenha


Quando devo começar a trabalhar ortografia? O que e como devo ensinar? Como descubro o que os alunos já sabem a respeito? É preciso considerar os erros para avaliar a turma?


Difícil encontrar um educador que nunca se deparou com questões como essas e não se viu encurralado frente a indagações dos alunos, questionando por que existe Helena sem H também. E mais: não são raras as vezes em que os responsáveis pelo ensino da ortografia ficam com dúvida a respeito de como se escreve essa ou aquela palavra. É normal e compreensível que tudo isso ocorra, até porque nossa língua escrita é composta de uma série de acordos estabelecidos para atender a algumas convenções que compõem a língua-padrão e é alvo de mudanças de tempos em tempos, como o recente acordo ortográfico.
Levando essas e outras questões em consideração, em Ortografia: Ensinar e Aprender (128 págs., Ed. Ática, $36,90), Artur Gomes de Morais apresenta e discute uma série de princípios e encaminhamentos didáticos sobre o conteúdo de forma saborosa, tornando a leitura um exercício agradável - ainda que ele julgue o trabalho com as questões ortográficas um terreno árido. O autor também dá respostas não só para as questões iniciais desta resenha como também para tantas outras que envolvem (e, por que não dizer, perseguem) os educadores na escola e fora dela.
O livro é dividido em duas partes: Aprender Ortografia e Ensinar Ortografia. Na primeira, explica-se o que é e para que serve a ortografia, o que o estudante pode compreender e o que deve memorizar e como ele aprende as normas. Na segunda, são analisadas as práticas usuais, definidos príncípios norteadores para o ensino e exploradas situações que envolvem o ensino e a aprendizagem do conteúdo. Para encerrar a obra, no capítulo Palavras Finais, Morais discorre a respeito das estratégias que propõe e das possíveis interpretações equivocadas que alguns educadores acabam tendo ao lê-las. Uma parte que, definitivamente, vale a pena ser lida logo no início, dadas a complexidade e a sutileza que envolvem a relação das questões ortográficas com a escola.
Publicada em: Revista Nova Escola, dezembro de 2009, p.86
ELAINE DE PAULA, autora desta resenha, é pós-graduada em Psicopedagogia e leciona Língua Portuguesa no Ensino Fundamental em Catas Altas, a 142 km de Belo Horizonte