Calvin e seus Amigos

Calvin e seus Amigos
O assunto merece uma atenção especial

sábado, 27 de março de 2010

Algumas imagens para complementar o trabalho



Sabe aquele dia que você gostaria de fazer algo mais tranquilo, uma novidade curta?
Ou então o aluno terminou a atividade e você não gostaria que ele ficasse perambulando à toa no pátio da Escola?
Então, para momentos como esses, ou outros que apareçam, seguem algumas sugestões de imagens para tarefas complementares que podem mesmo ser feitas no caderno do aluno.
SUCESSO!!! Abuse de toda sua criatividade na elaboração dos questionários.








Aprenda com as tirinhas de história em quadrinho


As tirinhas de história em quadrinhos, além de nos divertirem, cumprem um papel social: elas chamam a atenção para fatos importantes do nosso dia a dia, muitas vezes com humor. Quem faz o desenho das histórias em quadrinhos chama-se cartunista. O cartunista usa as linguagens visual (desenho) e verbal (o texto). Nem sempre as histórias em quadrinhos fazem uso da linguagem verbal. Às vezes uma ideia é transmitida somente mediante uma sequência de desenhos.





sábado, 13 de março de 2010

História em Quadrinhos (HQ)


Enquanto a charge transmite sua mensagem, em geral, em uma única imagem, as histórias em quadrinhos (HQs) são uma arte sequêncial, desenhos em sequência que narram uma história. A charge costuma ter conteúdo humorístico. As histórias em quadrinhos podem ou não ter o humor como efeito de sentido.
Na arte sequencial, a comunicação se faz por meio de imagens identificadas pelo emissor e pelo receptor. Para "ler" uma história em quadrinhos, é preciso interpretar imagens, relacioná-las com as palavras e perceber sequências de causa e efeito.
As histórias em quadrinhos em geral envolvem várias técnicas narrativas através de dois canais: imagem e texto. Para compreender a mensagem, o leitor precisa relacionar os elementos de imagem (icônicos) com os de texto (linguísticos).
O diálogo na HQ é apresentado na forma direta; no entanto, não é transcrito do mesmo modo que, por exemplo, o diálogo em contos ou peças teatrais. As falas são indicadas por meio de balões, estabelecendo-se uma comunicação mais imediata entre as personagens e o leitor, já que o texto é incorporado à imagem.

Conheça alguns elementos comuns nas histórias em quadrinhos:

Localização dos balões: indica a ordem que se sucedem as falas (de cima para baixo, da esquerda para a direita).

Contorno dos balões: varia conforme o desenhista; no entando, alguns são comuns, como os que apresentam linha contínua (fala pronunciada, em tom normal); linhas interrompidas (fala sussurrada); ziguezague (um grito, uma fala de personagem falando alto, ou som de rádio ou televisão).

Onomatopéias e sinais de pontuação: reforçam sentimentos e expressam a intensidade da voz da personagem.

Charge

A charge faz parte do material de opinião, aquele em que o autor expressa seu ponto de vista sobre um assunto. É representada em jornais e revistas, em geral na página de editoriais, a página nobre.

Para interpretar uma charge, é preciso não se esquecer do contexto em que foi elaborada.

Uma boa charge mostra um assunto atual e busca ir direto ao interesse do público leitor. A mensagem contida é interpretativa e crítica, e pelo seu poder de síntese pode ter o peso de um editorial.

Texto Humorístico


O humor é usado em vários textos: anúncios publicitários, histórias em quadrinhos, textos literário, etc. Para o autor conseguir o efeito de humor desejado, o leitor precisa entender:
* a intenção transmitida;
* interpretar adequadamente a mensagem a partir do seu contexto;
* compreender os jogos de palavras realizados;
* identificar as conotações usadas e os efeitos de sentido construídos pelo autor.




Traduzir-se


Uma parte de mim é todo mundo
Outra parte ninguém, fundo sem fundo
Uma parte de mim é multidão
Outra parte estranheza e solidão
Uma parte de mim pesa, pondera
Outra parte delira
Uma parte de mim almoça e janta
Outra parte se espanta
Uma parte de mim é permanente
Outra parte se sabe de repente
Uma parte de mim é só vertigem
Outra parte linguagem
Traduzir uma parte na outra parte
Que é uma questão de vida e morte
Será arte?

Poema de Ferreira Goular [musicado por Raimundo Fagner]

quinta-feira, 11 de março de 2010

ECA - Título I - Das Disposições Preliminares

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a afetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Estatuto da Criança e do Adolescente



Lei 8.069 de 13 de junho de 1990
Dispõe sobre o Estatudo da Criança e do Adolescente, e dá outras providências.

Uma excelente alternativa para formar o aluno num cidadão crítico e ativo. Tenho trabalhado com o ECA nas classe do 6º ano e tem sido uma experiência maravilhosa. Engana-se quem pensa que brasileiro não se importa com Leis. Eles se interessam e muito!

Linguagens e Oralidade



Linguagens verbal e não-verbal

Ao fazer um texto, um escritor usa a linguagem verbal. Um pintor costuma utilizar a linguagem não-verbal, pois raramente usa palavras para criar um quadro, recorrendo mais a recursos relacionados à imagem. Já um ilustrador, quando cria uma charge com ilustração e legenda, emprega duas linguagens: a verbal e a não-verbal.

Ler e Escrever



Leitura e escrita são, em uma sociedade letradas, a base do sistema de comunicação. Mas, se pensarmos bem, veremos que a leitura é algo muito mais presente em nossa vida do que a escrita. Atente para todas as vezes, que durante um dia, em que você lê alguma coisa (vale tudo, desde rótulo de pacote de biscoito a outdoor na rua). Preste também atenção em quantas vezes você escreve alguma coisa (bilhete, anotação de aula, etc.).
Compare o número de vezes em que você leu algo com o número de vezes em que escreveu. Viu como a diferença é grande? Nesse sentido, é natural sermos mais "leitores" do que "autores".

Então vamos escrever mais
Duas sugestões de atividade para produção textual indicadas para 5º e 6º anos...
Professor, o restante é com você!!!


DEFICIÊNCIA


Mario Quitana (escritor gaúcho, 30/07/1906 - 05/05/1994)

Deficiente - aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.

Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseres problema e pequenas dores.

Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

Diabético é quem não consegue ser doce.

Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.

E finalmente, a pior das deficiência é ser miserável, pois:
Miseráveis são todos que não conseguem falar de Deus.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Armadilhas do texto

Ao escrever, devemos observar certas construções inadequadas que podem dificultar a compreensão. Conheça alguns casos frequentes.

Ambiguidade - o emprego de palavras ou construções que podem ser entendidas de mais de uma maneira. Ex: O computador tornou-se um aliado do homem, mas esse nem sempre realiza todas as suas tarefas. (O homem ou o computador?).
Para que não ocorra a ambiguidade, teremos que escrever essa frase assim: O computador, apesar de ser um aliado do homem, não consegue realizar todas as tarefas humanas.

Redundância - serve para dar mais coesão ou ênfase ao texto, mas, quando usada inadequadamente, deixa a linguagem repetitiva e deselegante. Ex: O povo exige seus direitos, os direitos do povo devem ser respeitados.

Elementos da textualidade

Como escrever bem?

O ato da escrita requer um exercício constante de aperfeiçoamento, por isso é necessário sempre a reescritura do texto. Há também algumas noções importantes a serem observadas:

1. A clareza das ideias é obtida com o uso de palavras essenciais.
2. A expressividade depende da escolha das palavras específicas, de maior precisão.
3. A simplicidade deve ser uma característica marcante em qualquer texto.
4. A ordem direta constitui a norma essencial de quem escreve.
5. A originalidade prevalece quando se evitam formas e frases desgastadas.
6. A escolha das palavras deve seguir um critério rigoroso.



Uma boa indicação


Tá em casa sem fazer nada? Sem opção para diversão? Essa indicação vale muito a pena... Confira!!!


Há 2 anos atrás Kat Ellis (Debra Messing) foi abandonada no altar. Agora sua irmã, Amy (Amy Adams), está prestes a se casar e terá como padrinho de casamento justamente seu ex-noivo. Decidida a demonstrar ter superado o abandono, Kat contrata Nick Mercer(Dermont Mulroney) como seu acompanhante no casamento. O que Kat não esperava era que Nick conquistasse a simpatia de sua família, demonstrando ser um genro perfeito e objeto de desejo de qualquer mulher. Aos poucos ela nota que a relação que possui com Nick, que era para ser de fachada, torna-se cada vez mais séria.

A construção do texto - Sequênci convencional

TIPOS DE SEQUÊNCIAS TEXTUAIS
Vamos relembrar os tipos de sequências textuais

Sequência Narrativa

* Predomina o objetivo de narrar, contar um fato num tempo e num espaço.
* Indica a transformação da ação.
* Predominam verbos de ação (correr, fazer, lavar, enxugar...).

Sequência Descritiva

* Predomina o objetivo de apresentar a caracterização de um lemento.
* Predomina verbos de estado (ser, estar, parecer, ficar...).

Sequência Argumentativa

* Predomina o objetivo de convencer o interlocutor ou o destinatário sobre alguma ideia ou fato.

Concisão e repidez de linguagem

Sinal fechado


Olá, como vai?
Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo, correndo
Pegar um lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...

Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios...
Qual, não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo, talvez
Nos vejamos, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...

Tanta coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumir na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge à lembrança
Por favor, telefone, eu preciso beber
Alguma coisa rapidamente
Pra semana...
O sinal...
Eu procuro você...
Vai abrir!!! Vai abrir!!!
Prometo, não esqueço
Por favor, não esqueça
Não esqueço, não esqueço
Adeus... Adeus...




VIOLA, Paulinho da. Sinal fechado. Foi um rio que pasou em minha vida. EMI, Cd 852504, 1970.
Paulo César Baptista de Faria, o sambista Paulinho da Viola (Rio de Janeiro, RJ, 1942-), é um dos grandes nomes da música popular brasileira. Compositor genial, poeta sensível e instrumentalista, Paulinho tem vários discos gravados. Sinal fechado é uma composição de 1969, vencedora do V Festival de Música Popular Brasileira da TV Record.

Escolhas de linguagem e efeitos de sentido


As pessoas estão mudando o modo com se relacionam numa época em que os meios de comunicação eletrônicos vêm provocando uma revolução na linguagem. A vida moderna, marcada pela necessidade de decisões e ações rápidas, tem influenciado as formas de expressão, que, cada vez mais reduzidas, aparecem nas falas, nas músicas, na literatura.
As escolhas de linguagem também são determinadas pelas circunstâncias e pelo contexto dessa vida moderna, que exige rapidez nas formas de comunicação.