Calvin e seus Amigos

Calvin e seus Amigos
O assunto merece uma atenção especial

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Com os PCNs

PCNs orientam utilização de novas formas de ensinar

Os Parâmetros Curriculares Nacinais (PCNs) destacam a importância da utilização de diversas linguagens no ensino das disciplinas. Utilizar as diferentes linguagens - verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
É importante lembrar que a própria necessidade dos tempos atuais, provocada principalmente pelos meios de comunicação, exige uma aula diferenciada. O professor tem condição de se utilizar da poesia, da música, das histórias em quadrinhos e outros. A música, por exemplo, tem o poder de despertar o interesse dos alunos. Com ela, o aluno aprende as regras da escrita e muito mais. A história em quadrinhos, ao contrário do que dizem, não vai na contramão da educação. É uma grande aliada. A internet também tem sido parceira da escrita, embora haja discussões sobre essa nova linguagem, mas resgata algo que gerava preocupação: a de que nossos alunos estavam deixando de escrever. A poesia tem uma série de detalhes que, se escolhida com cuidado, pode auxiliar todas as disciplinas. Na história, por exemplo, pode contar com várias linguagens como a arte plástica, música, arquitetura.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ler para estudar

Ler para estudar é uma situação didática que pode estar inserida em diferentes modalidades organizativas: em um projeto, como atividade habitual ou como sequência diática.

Ler para estudar o que?
Uma possibilidade é ler para desenvolver a leitura e a escrita: conteúdos da área de Língua Portuguesa;
Outra é para estudar um conteúdo de outra área do conhecimento.


Que condições é preciso garantir para que os alunos possam articular comportamentos leitores e escritores próprios das situações de ler para estudar?
Fazer uma primeira leitura
Saber que informação buscar
Tomar notas que interessa
Resumir.

Leve para sala de aula

"Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim."

Carlos Drummond de Andrade


A bailarina - Poema infantil de Cecília Meireles

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.


Meirelles, Cecília. A bailarina in Para Gostar de Ler. São Paulo: Ática, 1991, vol. 6, p.22

Bailarina, ilustração de Yuri Dyatlov




Sugestões de Atividades de Língua Portuguesa











Produção textual




Uma produção de uma aluna de 3º Ano

NOTA: O texto foi transcrito como no original, sem nenhuma alteração.








Um grande susto


Era uma vez eu estava na minha casa sozinha de repente bateu na porta e eu perguntei:
- Quem é
E ninguém respondia.
Eu perguntei denovo
- Quem é
E ningúem respondia.
Eu fui a conzinha ver quem era eu pensei que era mamãe perguntei perguntei e ningúem respondia.
Ai eu olhei pelo buraco da porta e não vi ninguem ai resolvi abrir e quando eu abri apareceu um homem com um lençou branco e eu levei um susto tão grande eu puxei o lençou era o meu primo e eu falei:
- Você quase me matou de susto e ele disse:
- Você pensou que era um fantasma ?

Joelma, 2ª Série, Embu das Artes, SP, 1992
Não seria nada surpreendente se uma professora de Língua Portuguesa entregasse esse texto aos seus alunos e pedisse que eles marcassem as palavras que foram escritas erradas segundo a norma culta, ou ainda que fizessem a pontuação como foi ensinado. Porém mais do que marcar uma correção, aspectos muito mais importantes podem ser trabalhados com esse texto. Vejamos algumas sugestões:
I. Expressão Oral:
1. O que essa aluna já domina na produção textual?
2. Quais aspectos relevantes para o sentido do texto ela apresenta em sua produção?
II. Interferência Textual:
1. Na sua opinião, que tipo de texto Joelma escreveu? Explique.
2. Você acha que o título criado por ela é adequando ao conteúdo do texto? Por quê?
3. Você acha que a aluna consegue criar um "clima", uma situação de tensão e de medo na narrativa? Justifique.
III. Atividade de Escrita:
1. Agora é o momento do professor, com a contribuição da classe, desenvolver o aspecto gramatical do texto, levando em conta a ortografia e a pontuação; o que chamamos de coesão.









Uma sugestão... Várias ideias




Lembrete



Um dos fatores responsáveis pela unidade de sentido do texto e pela coerência é o que se chama conhecimento partilhado.
Assim, quando lemos, atribuímos sentido ao texto porque temos ideias a respeito do que se desenvolve nesse texto. Quando escrevemos, levamos para o leitor sentidos que vão ser partilhados com ele, porque ele tem também ideias a respeito do tem tratado pelo texto.

Novo Acordo Ortográfico



terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Amores certos, destinos opostos

Amores Certos, Destinos Opostos


“Nós temos histórias, segredos e medos. De nos perdermos um do outro o maior deles”.Assim começava aquele belo e antigo texto que há muito Roberto havia lhe escrito.
A cada linha que lia seus lindos olhos verdes lavavam seus rosto envelhecido com lágrimas de paixão e saudade.
“Nós, entretanto, gostamos da chuva, e palavras temos que inventamos para nós.” Ana voltava-se ao passado lembrando-se do lindo rosto de seu amado, moreno, com um sorriso encantador e olhos da cor da noite, sem imaginar que ele está sentado diante da escrivaninha de seu escritório, solitário, quando abre alguns arquivos do computador, e ao fazê-lo depara-se com a foto de uma ruiva, sorridente e feliz.
Após alguns minutos admirando a beleza de sua eterna amada, Roberto levanta-se e vai em direção ao, não reconhecendo a imagem refletida, está ficando velho, tem rugas e cabelos brancos, ao lembra-se de Ana seus olhos encheram-se d’água e em um suave piscar de olhos deixa uma lágrima rolar.
Ana sente frio, a chuva lá fora e o silêncio da casa vazia levaram-na a pensar onde estaria Roberto.
“Mundo que construímos para nós, temos, sem alicerces não visíveis, mas firme. Há um lugar em que plenamente vivemos, nos temos. De nós há uma parte maior que fica sempre em poder do outro, em secreto depósito, tal como protegido numerário suíço, que carregamos sem sentir peso.” “Há o que mutuamente sabemos que só nós sabemos sobre nós, que antes não sabíamos. Amigos, parceiros, amantes, namorados loucos, somos tudo.” Quanto mais lia o texto mais triste e só se sentia, pois esses versos de amor eram apenas palavras, que com o passar dos anos se perderam em sua vida e agora existiam somente em sua memória.
“Na rua andamos lado a lado levando os livros que escolhemos juntos, medindo cada passo para não nos abraçarmos, a vontade de enlaçar teu ombro, vontade de furtar um beijo. Rimos. Há uma mistura de realidade e sonho que já não mais distinguimos, e nem queremos. Há uma saudade que não passa, que ultrapassa tudo o que de razoável entendemos. Por conta disso inventamos o eterno abraço de quinze segundos, a efêmea fotografia no espelho, o beijo com a porta do carro aberta, o telefonema, o bilhete eletrônico, a troca de pequenas coisas, símbolos que nos identificam. Estradas que percorremos em comboio. As frases que extraímos dos livros. A nossa posterior avaliação de desempenho na qual analisamos os nossos sentimentos, sensação por sensação, cada contração das fibras, e nos descobrimos mais e mais. E nos surpreendemos mais e mais com a nossa imensa capacidade de amar antes duvidosa. De toma forma nos amamos, com cem por cento de risco de ser para sempre.”
Após terminar de ler ela dobra o papel e reconstitui a história do passado. Ana e Roberto se conheceram na faculdade. Na época ele tinha namorada e eles saíam as escondidas. O que mais doía em Ana era o fato de Roberto lhe dar esperanças e não ter atitude de se entregar a essa paixão. Encontros e mais encontros às escondidas, a imagem de um beijo roubado que de fato nunca houve. Como seria o beijo dele? Suave? Doce? Oh! Jamais saberá. Ela sempre dizia pra ele uma frase de José Saramago que havia lido em uma revista, “(...)as vidas não começam quando as pessoas nascem. Se assim fosse cada dia era um dia ganho, as vidas principiam mais tarde, quantas vezes tarde de mais, para não falar naquelas que, mal tendo começado já se acabaram.(...) Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido?” ... Ana após um ano de faculdade teve que mudar de cidade com sua família, deixando Roberto para trás e totalmente livre dela. Assim quando ele se formou, casou-se com Daniela, que alguns anos depois engravidou e deu à luz a uma linda menina de olhos verdes como esmeraldas. Ele sem pensar duas vezes decidiu que o nome de sua primeira e única filha seria Ana.
Ele nunca imaginou que essa atitude lhe torturaria por toda a vida, pois quando sua filha completou 17 anos, (idade que tinha Ana quando se conheceram), Roberto bate o carro, em que estava com sua família, em um poste rodopiando na pista e caindo em uma ribanceira. Sua filha foi arremessada para fora do carro morrendo na hora, sua esposa ficou internada e morreu dias depois, ele foi o único sobrevivente saindo apenas com escoriações leves. Estava só no mundo e se sentiu novamente abandonado, pois as duas Anãs, os dois maiores amores de sua vida haviam lhe abandonado, uma por não ser totalmente correspondida no que sentia por ele e a outra por uma discussão com Daniela.
Ana casou-se logo que foi embora. Ela e Maycon foram felizes por muitos anos, tiveram um filho chamado Endzo. Logo que ele completou 20 anos de idade seu pai morreu de parada cardio – respiratória. Sua mãe ficou muito abalada com a morte do marido, mas tinha o filho ao seu lado. Endzo se formou em biotecnologia e após três anos de formado recebeu uma proposta de emprego na Inglaterra. Sua mãe o apoiou. Após dois anos morando fora do país, ele volta para se casar com Mary, uma inglesa que conheceu na casa de amigos em Londres. Depois do casamento ele voltou para Londres com a esposa pedindo que a mãe os acompanhasse, mas ela recusou-se a ir pois gostava do Brasil e queria ficar. Assim foi feito, ela permaneceu no país. Tempos depois, remexendo em diários e pastas antigas, encontrou a carta de Roberto. Após relembrar seu passado ela se acomodou no sofá e chorou até pegar no sono. No dia seguinte quando a empregada chegou para trabalhar, encontrou Ana morta abraçada junto a carta.
Roberto passou dia após dia pensando o que teria acontecido se tivesse ficado com Ana. O que seria de sua vida? Ainda estariam juntos? Nunca saberá e essas perguntas vai levar para o túmulo, pois não terá a oportunidade de reencontrar Ana para saber. E só lhe resta agora, as palavras escritas por ela em pequenos pedaços de papéis envelhecidos e molhados por suas lágrimas de tristeza e arependimento.

Palavra Verdadeira


Quem caminha na integridade caminha seguro,
quem segue um caminho torto é descoberto.


Provérbios 10.9

Nossa trilha


Quando nos elevamos num "pedestal"
inevitavelmente deixamos outras pessoas na poeira.



"Não sei o segredo do sucesso;
mas o do fracasso é querer agradar a todos."


Herbert Bayard Swope

Solidão




SOLIDÃO

Solidão não é falta de gente para conversar,
namorar,
passear ou fazer sexo...
Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos
pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe,
às vezes, para realinharmos os pensamentos...
Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe
compulsivamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão pela nossa alma.
- Franscisco Buarque de Holanda -

Um ser humano especial

Pequena para quem ver... Gigante para quem ama.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Momentos da Aula Inaugural no...


O Parquinho







Um dos lugares mais frequentados durante toda a tarde de aula inaugural no Cecília Kids...

5º Ano
















Dinâmica: A Árvore dos Doces Sentimentos...










Atividades com o Fundamental I







Vejam que ninguém ficou de fora











Animação...













Esse momento proporcionou uma animação contagiante em toda turma. Uma música bem movimentada e descontraida envolveu todos: direção... Professores... Alunos e Pais. Foi gratificante.


Cantinho da Pró Kelly