sábado, 25 de setembro de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Dizer NÃO - Lya Luft
Ilustração Atômica Studio
"Um não na hora certa é necessário, e mais que isso: é saudável e prepara bem mais para a realidade da vida"Antes de uma palestra sobre Educação para algumas centenas de professores, um jornalista me indagou qual o tema que eu havia escolhido. Quando eu disse: Educação e Autoridade, ele piscou, parecendo curioso: "Autoridade mesmo, tipo isso aqui pode, aquilo não pode?". Achei graça, entendendo sua perplexidade. Pois o tema autoridade começa a ser um verdadeiro tabu entre nós, fruto menos brilhante do período do "É proibido proibir", que resultou em algumas coisas positivas e em alguns desastres – como a atual crise de autoridade na família e na escola. Coloco nessa ordem, pois, clichê simplório porém realista, tudo começa em casa.
Na década de 60 chegaram ao Brasil algumas teorias nem sempre bem entendidas e bem aplicadas. O "é proibido proibir", junto com uma espécie de vale-tudo. Alguns psicólogos e educadores nos disseram que não devíamos censurar nem limitar nossas crianças: elas ficariam traumatizadas. Tudo passava a ser permitido, achávamos graça das piores más-criações como se fossem sinal de inteligência ou personalidade. "Meu filho tem uma personalidade forte" queria dizer: "É mal-educado, grosseiro, não consigo lidar com ele". Resultado, crianças e adolescentes insuportáveis, pais confusos e professores atônitos: como controlar a má-criação dos que chegam às escolas, se uma censura séria por uma atitude grave pode provocar indignação e até processo de parte dos pais? Quem agora acharia graça seria eu, mas não é de rir.
Gente de bom senso advertiu, muitos ignoraram, mas os pais que não entraram nessa mantiveram famílias em que reina um convívio afetuoso com respeito, civilidade e bom humor. Negar a necessidade de ordem e disciplina promove hostilidade, grosseria e angústia. Os pais, por mais moderninhos que sejam, no fundo sabem que algo vai mal. Quem dá forma ao mundo ainda informe de uma criança e um pré-adolescente são os adultos. Se eles se guiarem por receitas negativas de como educar – possivelmente não educando –, a agressividade e a inquietação dos filhos crescerão mais e mais, na medida em que eles se sentirem desprotegidos e desamados, porque ninguém se importa em lhes dar limites. Falta de limites, acreditem, é sentida e funciona como desinteresse.
Um não é necessário na hora certa, e mais que isso: é saudável e prepara bem mais para a realidade da vida (que não é sempre gentil, mas dá muita porrada) do que a negligência de uma educação liberal demais, que é deseducação. Quem ama cuida, repito interminavelmente, porque acredito nisso. Cuidar dá trabalho, é responsabilidade, e nem sempre é agradável ou divertido. Pobres pais atormentados, pobres professores insultados, e colegas maltratados. Mas, sobretudo, pobres crianças e jovenzinhos malcriados, que vão demorar bem mais para encontrar seu lugar no grupo, na comunidade, na sociedade maior, e no vasto mundo.
Não acho graça nesse assunto. Meus anos de vida e vivência mostraram que a meninada, que faz na escola ou nas ruas e festas uma baderna que ultrapassa o divertimento natural ao seu desenvolvimento mental e emocional, geralmente vem de casas onde tudo vale. Onde os filhos mandam e os pais se encolhem, ou estão mais preocupados em ser jovenzinhos, fortões, divertidos ou gostosas do que em ser para os filhos de qualquer idade algo mais do que caras legais: aquela figura à qual, na hora do problema mais sério, os filhos podem recorrer porque nela vão encontrar segurança, proteção, ombro, colo, uma boa escuta e uma boa palavra.
Não precisamos muito mais do que isso para vir a ser jovens adultos produtivos, razoavelmente bem inseridos em nosso meio, com capacidade de trabalho, crescimento, convívio saudável e companheirismo e, mais que tudo, isso que vem faltando em famílias, escolas e salas de aula: uma visão esperançosa das coisas. Nesta época da correria, do barulho, da altíssima competitividade, da perplexidade com novos padrões – às vezes confusos depois de se terem quebrado os antigos, que em geral já não serviam –, temos muita agitação, mas precisamos de mais alegria.
Na década de 60 chegaram ao Brasil algumas teorias nem sempre bem entendidas e bem aplicadas. O "é proibido proibir", junto com uma espécie de vale-tudo. Alguns psicólogos e educadores nos disseram que não devíamos censurar nem limitar nossas crianças: elas ficariam traumatizadas. Tudo passava a ser permitido, achávamos graça das piores más-criações como se fossem sinal de inteligência ou personalidade. "Meu filho tem uma personalidade forte" queria dizer: "É mal-educado, grosseiro, não consigo lidar com ele". Resultado, crianças e adolescentes insuportáveis, pais confusos e professores atônitos: como controlar a má-criação dos que chegam às escolas, se uma censura séria por uma atitude grave pode provocar indignação e até processo de parte dos pais? Quem agora acharia graça seria eu, mas não é de rir.
Gente de bom senso advertiu, muitos ignoraram, mas os pais que não entraram nessa mantiveram famílias em que reina um convívio afetuoso com respeito, civilidade e bom humor. Negar a necessidade de ordem e disciplina promove hostilidade, grosseria e angústia. Os pais, por mais moderninhos que sejam, no fundo sabem que algo vai mal. Quem dá forma ao mundo ainda informe de uma criança e um pré-adolescente são os adultos. Se eles se guiarem por receitas negativas de como educar – possivelmente não educando –, a agressividade e a inquietação dos filhos crescerão mais e mais, na medida em que eles se sentirem desprotegidos e desamados, porque ninguém se importa em lhes dar limites. Falta de limites, acreditem, é sentida e funciona como desinteresse.
Um não é necessário na hora certa, e mais que isso: é saudável e prepara bem mais para a realidade da vida (que não é sempre gentil, mas dá muita porrada) do que a negligência de uma educação liberal demais, que é deseducação. Quem ama cuida, repito interminavelmente, porque acredito nisso. Cuidar dá trabalho, é responsabilidade, e nem sempre é agradável ou divertido. Pobres pais atormentados, pobres professores insultados, e colegas maltratados. Mas, sobretudo, pobres crianças e jovenzinhos malcriados, que vão demorar bem mais para encontrar seu lugar no grupo, na comunidade, na sociedade maior, e no vasto mundo.
Não acho graça nesse assunto. Meus anos de vida e vivência mostraram que a meninada, que faz na escola ou nas ruas e festas uma baderna que ultrapassa o divertimento natural ao seu desenvolvimento mental e emocional, geralmente vem de casas onde tudo vale. Onde os filhos mandam e os pais se encolhem, ou estão mais preocupados em ser jovenzinhos, fortões, divertidos ou gostosas do que em ser para os filhos de qualquer idade algo mais do que caras legais: aquela figura à qual, na hora do problema mais sério, os filhos podem recorrer porque nela vão encontrar segurança, proteção, ombro, colo, uma boa escuta e uma boa palavra.
Não precisamos muito mais do que isso para vir a ser jovens adultos produtivos, razoavelmente bem inseridos em nosso meio, com capacidade de trabalho, crescimento, convívio saudável e companheirismo e, mais que tudo, isso que vem faltando em famílias, escolas e salas de aula: uma visão esperançosa das coisas. Nesta época da correria, do barulho, da altíssima competitividade, da perplexidade com novos padrões – às vezes confusos depois de se terem quebrado os antigos, que em geral já não serviam –, temos muita agitação, mas precisamos de mais alegria.
Atividades de Escrita
Atividades de escrita
• nomes dos colegas, para identificar atividades realizadas;
• nomes dos colegas em uma agenda de telefones e endereços;
lista dos títulos das histórias preferidas pela classe;
• lista de nomes dos personagens de determinada história;
• lista dos ingredientes de uma receita;
• títulos dos livros na ficha de controle da biblioteca de classe;
• lista de nomes dos personagens do programa preferido pela criança.
• nomes dos colegas, para identificar atividades realizadas;
• nomes dos colegas em uma agenda de telefones e endereços;
lista dos títulos das histórias preferidas pela classe;
• lista de nomes dos personagens de determinada história;
• lista dos ingredientes de uma receita;
• títulos dos livros na ficha de controle da biblioteca de classe;
• lista de nomes dos personagens do programa preferido pela criança.
Preparados para leitura
Escrita de textos estáveis
Parlendas, músicas, adivinhações e poemas conhecidos são textos privilegiados para o trabalho de escrita. Como são de fácil memorização, permitem que os alunos se concentrem em questões de notação e focalizem sua atenção na escrita das palavras: definir quais e quantas letras usar, como combiná-las e como organizá-las no espaço do papel. O professor pode propor, por exemplo:
• letras das músicas preferidas da classe, para ensiná-las a um grupo de crianças menores;
• adivinhações, para produzir um livro;
• poemas, para organizar uma coletânea, ou para colocá-los no mural da escola.
Gandhi
MAHATMA GANDHI (NASCEU EM 1869 – MORREU EM 1948)
MAHATMA SIGNIFICA ‘A GRANDE ALMA’
Poesia de autoria da Professora Valdeni Rosa de Oliveira Chaves
MAHATMA SIGNIFICA ‘A GRANDE ALMA’
Poesia de autoria da Professora Valdeni Rosa de Oliveira Chaves
GANDHI
NA ÍNDIA GANDHI NASCEU
PACIFISTA DA HUMANIDADE
CASOU-SE AINDA JOVEM
COM TREZE ANOS DE IDADE
FORMOU-SE EM DIREITO
VISITOU A ÁFRICA DO SUL
COM GRANDE AMOR E RESPEITO
LUTOU PELO DIREITO HINDU
CIDADÃO DE SEGUNDA CLASSE
O INDIANO ERA CONSIDERADO
PELO DOMÍNIO BRITÂNICO
O POVO HINDU ERA REJEITADO
GANDHI NÃO DESISTIU
ERA LÍDER , AFINAL
FEZ GREVE CONTRA O AUMENTO DO IMPOSTO
PROTESTOU CONTRA O IMPOSTO DO SAL
GANDHI NÃO SE CALOU
PROVOCOU E FEZ PRESSÃO
O INGLÊS INCONFORMADO
O MANDOU PARA A PRISÃO
GANDHI FEZ CAMPANHA
PELA DESOBEDIÊNCIA CIVIL
FOI PRESO E MALTRATADO
E MESMO ASSIM NÃO DESISTIU
PRA VER O SEU POVO LIBERTADO
TRAVOU UMA LUTA FEBRIL
FOI UM LÍDER CORAJOSO
MULTIDÕES ELE ARRASTOU
DO PODER DO POVO INGLÊS
SUA GENTE LIBERTOU
GANDHI CONQUISTOU
SEM GUERRA E SEM VIOLÊNCIA
PARA O SEU PAÍS AMADO
A SONHADA INDEPENDÊNCIA
PELA PAZ GANDHI LUTOU
DIVIDIU O SEU PAÍS
PARA EVITAR UMA GUERRA
E VER O SEU POVO FELIZ
Saber ler
quinta-feira, 15 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
sábado, 27 de março de 2010
Algumas imagens para complementar o trabalho
Sabe aquele dia que você gostaria de fazer algo mais tranquilo, uma novidade curta?
Ou então o aluno terminou a atividade e você não gostaria que ele ficasse perambulando à toa no pátio da Escola?
Então, para momentos como esses, ou outros que apareçam, seguem algumas sugestões de imagens para tarefas complementares que podem mesmo ser feitas no caderno do aluno.
SUCESSO!!! Abuse de toda sua criatividade na elaboração dos questionários.
Ou então o aluno terminou a atividade e você não gostaria que ele ficasse perambulando à toa no pátio da Escola?
Então, para momentos como esses, ou outros que apareçam, seguem algumas sugestões de imagens para tarefas complementares que podem mesmo ser feitas no caderno do aluno.
SUCESSO!!! Abuse de toda sua criatividade na elaboração dos questionários.
Aprenda com as tirinhas de história em quadrinho
As tirinhas de história em quadrinhos, além de nos divertirem, cumprem um papel social: elas chamam a atenção para fatos importantes do nosso dia a dia, muitas vezes com humor. Quem faz o desenho das histórias em quadrinhos chama-se cartunista. O cartunista usa as linguagens visual (desenho) e verbal (o texto). Nem sempre as histórias em quadrinhos fazem uso da linguagem verbal. Às vezes uma ideia é transmitida somente mediante uma sequência de desenhos.
quinta-feira, 18 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
História em Quadrinhos (HQ)
Enquanto a charge transmite sua mensagem, em geral, em uma única imagem, as histórias em quadrinhos (HQs) são uma arte sequêncial, desenhos em sequência que narram uma história. A charge costuma ter conteúdo humorístico. As histórias em quadrinhos podem ou não ter o humor como efeito de sentido.
Na arte sequencial, a comunicação se faz por meio de imagens identificadas pelo emissor e pelo receptor. Para "ler" uma história em quadrinhos, é preciso interpretar imagens, relacioná-las com as palavras e perceber sequências de causa e efeito.
As histórias em quadrinhos em geral envolvem várias técnicas narrativas através de dois canais: imagem e texto. Para compreender a mensagem, o leitor precisa relacionar os elementos de imagem (icônicos) com os de texto (linguísticos).
O diálogo na HQ é apresentado na forma direta; no entanto, não é transcrito do mesmo modo que, por exemplo, o diálogo em contos ou peças teatrais. As falas são indicadas por meio de balões, estabelecendo-se uma comunicação mais imediata entre as personagens e o leitor, já que o texto é incorporado à imagem.
Conheça alguns elementos comuns nas histórias em quadrinhos:
Localização dos balões: indica a ordem que se sucedem as falas (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
Contorno dos balões: varia conforme o desenhista; no entando, alguns são comuns, como os que apresentam linha contínua (fala pronunciada, em tom normal); linhas interrompidas (fala sussurrada); ziguezague (um grito, uma fala de personagem falando alto, ou som de rádio ou televisão).
Onomatopéias e sinais de pontuação: reforçam sentimentos e expressam a intensidade da voz da personagem.
Na arte sequencial, a comunicação se faz por meio de imagens identificadas pelo emissor e pelo receptor. Para "ler" uma história em quadrinhos, é preciso interpretar imagens, relacioná-las com as palavras e perceber sequências de causa e efeito.
As histórias em quadrinhos em geral envolvem várias técnicas narrativas através de dois canais: imagem e texto. Para compreender a mensagem, o leitor precisa relacionar os elementos de imagem (icônicos) com os de texto (linguísticos).
O diálogo na HQ é apresentado na forma direta; no entanto, não é transcrito do mesmo modo que, por exemplo, o diálogo em contos ou peças teatrais. As falas são indicadas por meio de balões, estabelecendo-se uma comunicação mais imediata entre as personagens e o leitor, já que o texto é incorporado à imagem.
Conheça alguns elementos comuns nas histórias em quadrinhos:
Localização dos balões: indica a ordem que se sucedem as falas (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
Contorno dos balões: varia conforme o desenhista; no entando, alguns são comuns, como os que apresentam linha contínua (fala pronunciada, em tom normal); linhas interrompidas (fala sussurrada); ziguezague (um grito, uma fala de personagem falando alto, ou som de rádio ou televisão).
Onomatopéias e sinais de pontuação: reforçam sentimentos e expressam a intensidade da voz da personagem.
Charge
A charge faz parte do material de opinião, aquele em que o autor expressa seu ponto de vista sobre um assunto. É representada em jornais e revistas, em geral na página de editoriais, a página nobre.
Para interpretar uma charge, é preciso não se esquecer do contexto em que foi elaborada.
Uma boa charge mostra um assunto atual e busca ir direto ao interesse do público leitor. A mensagem contida é interpretativa e crítica, e pelo seu poder de síntese pode ter o peso de um editorial.
Para interpretar uma charge, é preciso não se esquecer do contexto em que foi elaborada.
Uma boa charge mostra um assunto atual e busca ir direto ao interesse do público leitor. A mensagem contida é interpretativa e crítica, e pelo seu poder de síntese pode ter o peso de um editorial.
Texto Humorístico
O humor é usado em vários textos: anúncios publicitários, histórias em quadrinhos, textos literário, etc. Para o autor conseguir o efeito de humor desejado, o leitor precisa entender:
* a intenção transmitida;
* interpretar adequadamente a mensagem a partir do seu contexto;
* compreender os jogos de palavras realizados;
* identificar as conotações usadas e os efeitos de sentido construídos pelo autor.
* interpretar adequadamente a mensagem a partir do seu contexto;
* compreender os jogos de palavras realizados;
* identificar as conotações usadas e os efeitos de sentido construídos pelo autor.
Traduzir-se
Uma parte de mim é todo mundo
Outra parte ninguém, fundo sem fundo
Uma parte de mim é multidão
Outra parte estranheza e solidão
Uma parte de mim pesa, pondera
Outra parte delira
Uma parte de mim almoça e janta
Outra parte se espanta
Uma parte de mim é permanente
Outra parte se sabe de repente
Uma parte de mim é só vertigem
Outra parte linguagem
Traduzir uma parte na outra parte
Que é uma questão de vida e morte
Será arte?
Poema de Ferreira Goular [musicado por Raimundo Fagner]
Outra parte ninguém, fundo sem fundo
Uma parte de mim é multidão
Outra parte estranheza e solidão
Uma parte de mim pesa, pondera
Outra parte delira
Uma parte de mim almoça e janta
Outra parte se espanta
Uma parte de mim é permanente
Outra parte se sabe de repente
Uma parte de mim é só vertigem
Outra parte linguagem
Traduzir uma parte na outra parte
Que é uma questão de vida e morte
Será arte?
Poema de Ferreira Goular [musicado por Raimundo Fagner]
quinta-feira, 11 de março de 2010
ECA - Título I - Das Disposições Preliminares
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a afetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Estatuto da Criança e do Adolescente
Lei 8.069 de 13 de junho de 1990
Dispõe sobre o Estatudo da Criança e do Adolescente, e dá outras providências.
Uma excelente alternativa para formar o aluno num cidadão crítico e ativo. Tenho trabalhado com o ECA nas classe do 6º ano e tem sido uma experiência maravilhosa. Engana-se quem pensa que brasileiro não se importa com Leis. Eles se interessam e muito!
Linguagens e Oralidade
Linguagens verbal e não-verbal
Ao fazer um texto, um escritor usa a linguagem verbal. Um pintor costuma utilizar a linguagem não-verbal, pois raramente usa palavras para criar um quadro, recorrendo mais a recursos relacionados à imagem. Já um ilustrador, quando cria uma charge com ilustração e legenda, emprega duas linguagens: a verbal e a não-verbal.
Ler e Escrever
Leitura e escrita são, em uma sociedade letradas, a base do sistema de comunicação. Mas, se pensarmos bem, veremos que a leitura é algo muito mais presente em nossa vida do que a escrita. Atente para todas as vezes, que durante um dia, em que você lê alguma coisa (vale tudo, desde rótulo de pacote de biscoito a outdoor na rua). Preste também atenção em quantas vezes você escreve alguma coisa (bilhete, anotação de aula, etc.).
Compare o número de vezes em que você leu algo com o número de vezes em que escreveu. Viu como a diferença é grande? Nesse sentido, é natural sermos mais "leitores" do que "autores".
Então vamos escrever mais
Duas sugestões de atividade para produção textual indicadas para 5º e 6º anos...
Professor, o restante é com você!!!
Compare o número de vezes em que você leu algo com o número de vezes em que escreveu. Viu como a diferença é grande? Nesse sentido, é natural sermos mais "leitores" do que "autores".
Então vamos escrever mais
Duas sugestões de atividade para produção textual indicadas para 5º e 6º anos...
Professor, o restante é com você!!!
DEFICIÊNCIA
Mario Quitana (escritor gaúcho, 30/07/1906 - 05/05/1994)
Deficiente - aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseres problema e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E finalmente, a pior das deficiência é ser miserável, pois:
Miseráveis são todos que não conseguem falar de Deus.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseres problema e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E finalmente, a pior das deficiência é ser miserável, pois:
Miseráveis são todos que não conseguem falar de Deus.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Armadilhas do texto
Ao escrever, devemos observar certas construções inadequadas que podem dificultar a compreensão. Conheça alguns casos frequentes.
Ambiguidade - o emprego de palavras ou construções que podem ser entendidas de mais de uma maneira. Ex: O computador tornou-se um aliado do homem, mas esse nem sempre realiza todas as suas tarefas. (O homem ou o computador?).
Para que não ocorra a ambiguidade, teremos que escrever essa frase assim: O computador, apesar de ser um aliado do homem, não consegue realizar todas as tarefas humanas.
Redundância - serve para dar mais coesão ou ênfase ao texto, mas, quando usada inadequadamente, deixa a linguagem repetitiva e deselegante. Ex: O povo exige seus direitos, os direitos do povo devem ser respeitados.
Ambiguidade - o emprego de palavras ou construções que podem ser entendidas de mais de uma maneira. Ex: O computador tornou-se um aliado do homem, mas esse nem sempre realiza todas as suas tarefas. (O homem ou o computador?).
Para que não ocorra a ambiguidade, teremos que escrever essa frase assim: O computador, apesar de ser um aliado do homem, não consegue realizar todas as tarefas humanas.
Redundância - serve para dar mais coesão ou ênfase ao texto, mas, quando usada inadequadamente, deixa a linguagem repetitiva e deselegante. Ex: O povo exige seus direitos, os direitos do povo devem ser respeitados.
Elementos da textualidade
Como escrever bem?
O ato da escrita requer um exercício constante de aperfeiçoamento, por isso é necessário sempre a reescritura do texto. Há também algumas noções importantes a serem observadas:
1. A clareza das ideias é obtida com o uso de palavras essenciais.
2. A expressividade depende da escolha das palavras específicas, de maior precisão.
3. A simplicidade deve ser uma característica marcante em qualquer texto.
4. A ordem direta constitui a norma essencial de quem escreve.
5. A originalidade prevalece quando se evitam formas e frases desgastadas.
6. A escolha das palavras deve seguir um critério rigoroso.
1. A clareza das ideias é obtida com o uso de palavras essenciais.
2. A expressividade depende da escolha das palavras específicas, de maior precisão.
3. A simplicidade deve ser uma característica marcante em qualquer texto.
4. A ordem direta constitui a norma essencial de quem escreve.
5. A originalidade prevalece quando se evitam formas e frases desgastadas.
6. A escolha das palavras deve seguir um critério rigoroso.
Uma boa indicação
Há 2 anos atrás Kat Ellis (Debra Messing) foi abandonada no altar. Agora sua irmã, Amy (Amy Adams), está prestes a se casar e terá como padrinho de casamento justamente seu ex-noivo. Decidida a demonstrar ter superado o abandono, Kat contrata Nick Mercer(Dermont Mulroney) como seu acompanhante no casamento. O que Kat não esperava era que Nick conquistasse a simpatia de sua família, demonstrando ser um genro perfeito e objeto de desejo de qualquer mulher. Aos poucos ela nota que a relação que possui com Nick, que era para ser de fachada, torna-se cada vez mais séria.
A construção do texto - Sequênci convencional
TIPOS DE SEQUÊNCIAS TEXTUAIS
Vamos relembrar os tipos de sequências textuais
Sequência Narrativa
* Predomina o objetivo de narrar, contar um fato num tempo e num espaço.
* Indica a transformação da ação.
* Predominam verbos de ação (correr, fazer, lavar, enxugar...).
Sequência Descritiva
* Predomina o objetivo de apresentar a caracterização de um lemento.
* Predomina verbos de estado (ser, estar, parecer, ficar...).
Sequência Argumentativa
* Predomina o objetivo de convencer o interlocutor ou o destinatário sobre alguma ideia ou fato.
Concisão e repidez de linguagem
Sinal fechado
Olá, como vai?
Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo, correndo
Pegar um lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios...
Qual, não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo, talvez
Nos vejamos, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Tanta coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumir na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge à lembrança
Por favor, telefone, eu preciso beber
Alguma coisa rapidamente
Pra semana...
O sinal...
Eu procuro você...
Vai abrir!!! Vai abrir!!!
Prometo, não esqueço
Por favor, não esqueça
Não esqueço, não esqueço
Adeus... Adeus...
Olá, como vai?
Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo, correndo
Pegar um lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios...
Qual, não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo, talvez
Nos vejamos, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Tanta coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumir na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge à lembrança
Por favor, telefone, eu preciso beber
Alguma coisa rapidamente
Pra semana...
O sinal...
Eu procuro você...
Vai abrir!!! Vai abrir!!!
Prometo, não esqueço
Por favor, não esqueça
Não esqueço, não esqueço
Adeus... Adeus...
VIOLA, Paulinho da. Sinal fechado. Foi um rio que pasou em minha vida. EMI, Cd 852504, 1970.
Paulo César Baptista de Faria, o sambista Paulinho da Viola (Rio de Janeiro, RJ, 1942-), é um dos grandes nomes da música popular brasileira. Compositor genial, poeta sensível e instrumentalista, Paulinho tem vários discos gravados. Sinal fechado é uma composição de 1969, vencedora do V Festival de Música Popular Brasileira da TV Record.
Escolhas de linguagem e efeitos de sentido
As pessoas estão mudando o modo com se relacionam numa época em que os meios de comunicação eletrônicos vêm provocando uma revolução na linguagem. A vida moderna, marcada pela necessidade de decisões e ações rápidas, tem influenciado as formas de expressão, que, cada vez mais reduzidas, aparecem nas falas, nas músicas, na literatura.
As escolhas de linguagem também são determinadas pelas circunstâncias e pelo contexto dessa vida moderna, que exige rapidez nas formas de comunicação.
As escolhas de linguagem também são determinadas pelas circunstâncias e pelo contexto dessa vida moderna, que exige rapidez nas formas de comunicação.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Com os PCNs
PCNs orientam utilização de novas formas de ensinar
Os Parâmetros Curriculares Nacinais (PCNs) destacam a importância da utilização de diversas linguagens no ensino das disciplinas. Utilizar as diferentes linguagens - verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
É importante lembrar que a própria necessidade dos tempos atuais, provocada principalmente pelos meios de comunicação, exige uma aula diferenciada. O professor tem condição de se utilizar da poesia, da música, das histórias em quadrinhos e outros. A música, por exemplo, tem o poder de despertar o interesse dos alunos. Com ela, o aluno aprende as regras da escrita e muito mais. A história em quadrinhos, ao contrário do que dizem, não vai na contramão da educação. É uma grande aliada. A internet também tem sido parceira da escrita, embora haja discussões sobre essa nova linguagem, mas resgata algo que gerava preocupação: a de que nossos alunos estavam deixando de escrever. A poesia tem uma série de detalhes que, se escolhida com cuidado, pode auxiliar todas as disciplinas. Na história, por exemplo, pode contar com várias linguagens como a arte plástica, música, arquitetura.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Ler para estudar
Ler para estudar é uma situação didática que pode estar inserida em diferentes modalidades organizativas: em um projeto, como atividade habitual ou como sequência diática.
Ler para estudar o que?
Uma possibilidade é ler para desenvolver a leitura e a escrita: conteúdos da área de Língua Portuguesa;
Outra é para estudar um conteúdo de outra área do conhecimento.
Que condições é preciso garantir para que os alunos possam articular comportamentos leitores e escritores próprios das situações de ler para estudar?
Fazer uma primeira leitura
Saber que informação buscar
Tomar notas que interessa
Resumir.
Ler para estudar o que?
Uma possibilidade é ler para desenvolver a leitura e a escrita: conteúdos da área de Língua Portuguesa;
Outra é para estudar um conteúdo de outra área do conhecimento.
Que condições é preciso garantir para que os alunos possam articular comportamentos leitores e escritores próprios das situações de ler para estudar?
Fazer uma primeira leitura
Saber que informação buscar
Tomar notas que interessa
Resumir.
Leve para sala de aula
"Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim."
Carlos Drummond de Andrade
A bailarina - Poema infantil de Cecília Meireles
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
Meirelles, Cecília. A bailarina in Para Gostar de Ler. São Paulo: Ática, 1991, vol. 6, p.22
Bailarina, ilustração de Yuri Dyatlov |
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